domingo, 27 de abril de 2008

UFRGS para pesquisadores e/ou programadores

Até dia 31 de maio, está aberto o call for papers para XI Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias naEducação. O evento, organizado pelo Cinted (Centro Interdisicplinar de Novas Tecnologias na Educação), acontece de 15 a 18 de julho de 2008, ali na Paulo Gama, ao lado da Reitoria.

Entre os temas desta edição estão os seguintes tópicos:

- Projeto e desenvolvimento de objetos educacionais;
- Educação a distância;
- Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador;
- Teorias educacionais aplicadas à TIC;
- Jogos Educativos;
- Videoconferência e streaming vídeo;
- Ambientes virtuais;
- Inclusão digital;
- Web semântica;
- Ontologias;
- Software livre na Educação;
- Informática na Educação Especial.

Conforme eu já tinho dito por aqui mesmo, mas não custa lembrar, os trabalhos selecionados serão publicados na RENOTE - Revista NovasTecnologias na Educação, o que vem a ser uma publicação on-line, em uma revista Qualis B Nacional (nessa área interdisciplinar, até onde sei, não há nenhuma publicação A Nacional, pelo menos por enquanto).

Além de o evento ser nas férias (o que não atrapalha as aulas), ser pertinho (aqui em POA, o que não envolve maiores gastos) e render uma publicação B Nacional, para quem tiver dificuldade de deslocamento, é possível apresentar em vídeoconferência.

Já participei de duas edições dos Ciclos de Palestres e vou tentar participar da terceira. É legal ver gente de outras áreas pesquisando nossos temas, mas seria mais legal ainda se isso se convertesse em um real debate (afinal, é essa a finalidade de apresentação de trabalhos em eventos, não é?). Nesse evento, o pessoal costuma apresentar e se mandar logo a seguir, o que é uma pena.



Outro evento é o Workshop Técnico em Redes Sociais na UFRGS, intitulado Redes Sociais: Orkut e Open Social. O evento, que acontece lááááá no Campus do Vale da UFRGS, no dia 07 de maio, a partir das 13h, vai contar com palestrantes da Google, Adobe, MySpace, entre outros. Trata-se de uma ação que faz parte de um concurso de desenvolvimento de aplicações para sites de redes sociais. Ah, é de graça! Recebi esta dica por e-mail do Rodrigo Goulart, colega de pesquisa no projeto Blogs como objeto de percepção e análise de risco à imagem das organizações (Feevale), e nada constava sobre inscrições. Acho que é só chegar!
Agenda:
- Visão geral do concurso e oportunidades para desenvovlvedores, by Mentez.
- OpenSocial: Estandar para Integrar Aplicações à Redes Sociais by Google
- Estatísticas e Oportunidades em Redes Sociais by MySpace, Vostu e Sonico
- Adobe Technical Training (Aplicações em Flash Integradas ao OpenSocial) by Adobe
- Melhores Práticas para Construir uma Infraestrutura para Suportar Milhões de Usuários by Joyent
Dá para notar que o evento se dirige mais a programadores, né? S*

terça-feira, 22 de abril de 2008

Programação GT História da Mídia Digital

Depois de uma semana de deadlines seguida de um feriadão merecidamente preguiçoso, volto ao blog, com a programação do GT História da Mídia Digital, que vai acontecer nos dias 15 e 16 de maio próximos, em ocasião do VI Congresso História da Mídia. O evento vai ser sediado pela Universidade Federal Fluminense, em Niterói, RJ, de 13 a 16 de maio. Mais uma vez, o Walter Lima, da Cásper Líbero, está de parabéns: para quem for, vai ver que ele é o melhor mediador de GT, daqueles que aborta uma argüição se a questão for "a bibliografia que tu usas não é a mesma minha". Isso aconteceu na Rede Alcar aqui da Feevale. Foi surreal, mas é o que deveria acontecer sempre. Mais informações sobr o GT aqui, no blog do GT. S*

15 de maio - Manhã
8h00 às 8h30
Liguem seus celulares no cinema: Breve história, linguagem e perspectivas
Márcia Cristina da Silva Sousa
Wilson Oliveira da Silva Filho

8h30 às 9h00
Interfaces de esquecimento: tempo-real no skypecast
Ícaro Ferraz Vidal Junior

9h00 às 9h30
A construção do imaginário futuro na mídia brasileira
Francisco Menezes Martins
Paula Jung Rocha

9h30 às 10h00 - INTERVALO

10h00 às 10h30
A aplicação da multimídia na construção de narrativas informativas e poéticas: o caso do Portal Cronópios
Egle Müller Spinelli

10h30 às 11h00
A evolução dos portais comunicacionais como integradores de informação em tempo real na mídia digital
Roberto Gondo Macedo
Jarbas Thaunahy de Almeida

11h00 às 11h30
A aplicação das ferramentas da internet no jornalismo on-line do sudoeste baiano
Poliana Bomfim Santos
Rodrigo Ferraz Cunha
Carmem Carvalho

11h30 às 12h00
Ana e Mia na “nova” rede: comunidades reúnem anoréxicas e bulímicas na Web 2.0
Vanessa Alkmin Reis

15 de maio - tarde -
14h00 às 14h30
O Brasil e as disputas na Cúpula da Sociedade da Informação (WSIS)
Sérgio Amadeu

14h30 às 15h00
Governo eletrônico, comunicação e linguagens digitais
Júlio César Coelho

15h00 às 15h30
Lan houses: a defesa do olhar do jovem na discussão sobre inclusão digital
Olívia Bandeira de Melo

15h30 às 16h00
Breve história dos computadores e do ciberespaço: uma abordagem conceitual
Pablo Laignier

16h00 às 16h30 - INTERVALO

16h30 às 17h00
Coletividade digital; um paradoxo cultural na história da comunicação humana
Gisela Pascale de Camargo Leite

17h00 às 17h30
Fatores estruturantes das comunidades virtuais pioneiras permanecem como elementos primordiais nas redes sociais conectadas
Walter Teixeira Lima Junior

17h30 às 18h00
Filme a vida você também! Apontamentos sobre origens e tendências dos vídeos na cibercultura
Gabriel Gesualdi Malinowski

16 de maio – Manhã
8h30 às 9h00
Web 2.0 e Espaços Públicos Virtuais: uma análise comparada das conversações realizadas em blogs e sites jornalísticos
Gilberto Balbela Consoni

9h00 às 9h30
Dos blogs aos microblogs: aspectos históricos, formatos e características
Gabriela da Silva Zago

9h30 às 10h00 - INTERVALO

10h00 às 10h30
Motores de busca convencionais X Web Semântica: estudo de caso comparativo aplicado em blogs
Sandra Portella Montardo
Priscilla Macial da Rosa

10h30 às 11h00
Blogs: mapeando um objeto
Adriana Amaral
Rachel Recuero
Sandra Portella

11h00 às 11h30
Apontamentos sobre a história do conceito de notícia no Brasil – da imprensa colonial aos blogs políticos
Larissa de Morais Ribeiro Mendes

11h30 às 1200
Construindo o Carnaval Virtual: um relato do desenvolvimento de um CD-ROM
Roberto Tietzmann

16 de maio – Tarde

14h00 às 14h30
A evolução da mídia para digital não muda o que há na ponta das redes: o homem
Silvana Aparecei de Paiva Rodrigues
Antônio Carlos de Jesus

14h30 às 15h00
Perspectivas mercadológicas da televisão digital
Luiz Felipe Domingos Silva

15h00 às 15h30
Sistema Brasileiro de Televisão Digital: o princípio e o fim
Lívia Bergo

15h30 às 16h00
Modelo de Negócios em Mídia Digital: Os videogames
Cristiano Max Pereira
Marsal Ávila Alves Branco

16h00 às 16h30 - INTERVALO
16h30 às 17h00O jogo eletrônico vai ao cinema: o Machinima
Maira Gregolin

17h00 às 17h30
Mídia, História e Informática: banco de dados, imprensa e pesquisa histórica
Daiana de Souza Andrade

17h30 às 18h00
Por uma história do jornalismo digital: algumas considerações
Edmundo Mendes Benigno Neto

18h00 às 18h30
Inferno, Purgatório ou Paraíso? Narrativas da morte na mídia digital
Renata Rezende

terça-feira, 8 de abril de 2008

Qual é a música?

No que depender do Midomi, ninguém mais vai ficar cantarolando uma música, sem saber de que cantor/a ou banda ela é. Basta acessar esse buscador de músicas por reconhecimento de voz, cantar um pedacinho da música no microfone e a faixa (ou melhor, 30 segundos dela) aparece em versão original ao lado de outras versões. Dá, também, para escrever um pedaço da letra que a música também é disponibilizada. Experimentem, é bem divertido. S*

domingo, 6 de abril de 2008

Partículas Elementares, agora é filme


Fui pega totalmente de surpresa na sexta-feira, quando fui ao Guion assistir a Sicko, mais um bom documentário de Michael Moore: vi um cartaz do filme Partículas Elementares, baseado no romance homônimo do francês Michel Houellebecq, até então, meu escritor favorito. Li em 2002 a tradução de Partículas Elementares, feita pelo Juremir Machado da Silva, que foi lançada em 1999. Os livros dele, em geral, são um tratado histórico-filosófico sobre a contemporaneidade a partir dos conflitos de seus personagens e de suas circunstâncias. Ele cria imagens precisas de sentimentos muito intensos e é por isso que eu adoro seus livros, dos quais já li quase todos (falta 1). O último que eu li foi Possibilidade de uma Ilha, tradução de 2006, que supera todos os demais, em forma e em conteúdo.
Mas voltando ao Partículas Elementares, que é excelente, o filme é uma produção alemã de 2006 (como é que eu não sabia de nada disso?!). A minha irmã Ana fez a dissertação de mestrado dela sobre a narrativa do Extensão do Domínio da Luta, também de autoria de Houellebecq e, na ocasião, descobriu que o estilo cru de sua escrita faz muito sucesso entre os jovens alemães. Não é de se surpreender que o filme seja alemão (direção de Oskar Roehler, com a Franka Potente [de Corra, Lola, corra] e do namorado dela neste mesmo filme, Moritz Bleibtreu [eu sabia que ele ia ser o Bruno]. Tô muito curiosa, vai ser o filme da próxima semana. O de daqui a pouco é o Shine a light, do Scorcese sobre os Stones. S*

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Blogs no Brasil

Na semana passada, descobri sem querer algo que me deixou surpresa: o Blogger como o décimo site mais acessado no Brasil, segundo o Alexa. O Orkut em primeiro e o Google em segundo, tudo bem, o Youtube em quinto, mais alguns granes portais entre os primeiros, também é esperado. Ah, o Fotolog aparecem em 17o. Fui examinar a situação entre alguns sistemas de publicação de blogs.


Os brasileiros me pareciam um povo que não gostava muito de escrever. Mas os dados mostram que a coisa toda está fazendo sentido agora. Comparei também o Blogger com sites de relacionamento e ele faz bonito de novo.


A grande procura pelo Blogger me deixa especialmente feliz. É importante que as editoras que estão examinando o Copião de Blogs.com: estudos sobre blogs e comunicação e que, em breve, irão decidir pela sua publicação, saibam disso. Além do mais, tudo leva a crer que este livro, organizado pela Adriana Amaral, Raquel Recuero e por mim, e que conta com artigos de 12 pesquisadores de todo o Brasil e de alguns de fora, vem em boa hora. Já estamos providenciando o blog para divulgação do projeto. Aguardem. Bjs, S*









terça-feira, 1 de abril de 2008

Sobre o Twitter e as apropriações desta ferramenta

Assim como foi com quase todas as ferramentas da Web 2.0, o jornalismo tem se aventurado mais (ou, primeiro) com o Twitter do que as outras disciplinas ligadas à Comunicação e ao Marketing. Mais do que usos de organizações em geral, o que mais temos visto no Twitter são os grandes grupos de comunicação do mundo (CNN, BBC, New York Times) atualizando seus conteúdos a cada minuto. Com os blogs foi assim também: os jornalistas saíram na frente e só depois as organizações como um todo passaram a utilizar a ferramenta em sua comunicação interna ou externa (com o Orkut até acho que não). Isso deve ter a ver com a questão da publicação de conteúdo, tarefa primeira dos jornalistas.

Os departamentos de marketing das empresas, em geral, estão começando a se mexer. É no Marketing, e não na Publicidade e Propaganda que se arrisca mais e que, conseqüentemente, inova-se mais no que diz respeito a novos usos das ferramentas. Pode-se dizer que os interesses da Publicidade e Propaganda nem sempre estão em consonância com a da comunicação de seus clientes. Tudo culpa da estrutura de mercado. Intermediários em geral e, agências de publicidade e propaganda em particular, são heranças da época dos meios de comunicação de massa. Imaginem que uma das formas de remuneração das agências é o famoso desconto de agência, desregulamentados em 1998, mas ainda vigente devido ao Conselho Executivo de Normas Padrão (CENP). Acredito que seja isso que segure todo o mercado na Web quando se fala em Publicidade On-Line. É só olhar os formatos existentes de peças publicitárias neste ambiente: mudaram pouco com relação ao começo da Web e continuam sendo invasivos (menos os links patrocinados, é claro, que revolucionaram toda a forma de se criar, veicular e pagar pelo anúncio). Esses formatos são passíveis de mais segmentação, mas ainda assim são invasivos, algo insuportável n web 2.0.

Voltando ao Twitter, vejam aqui porque o Howard Rheingold está viciado nele e aqui os pontos positivos que Eleven Marketing enxerga nesta ferramenta para as oganizações em geral, além de uma lista de empresas que já está utilizando o Twitter para fins promocionais. S*