quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Agora sim


Finalmente enviei o artigo para o Compós (e voltei às postagens). Foram 5 tentativas frustradas de envio e alguns e-mails desesperados para a equipe do Compós (todos prontamente atendidos, diga-se de passagem). Muitas compactações de imagens depois consegui enviar o artigo. Depois foi a função de pagar a inscrição, scanear o comprovante para, então, validar minha inscrição via e-mail. São tarefas chatas, mas simples, caso não estejamos de férias em outra cidade. Não gostei dessa história de ter que pagar antes num congresso em que apenas 10 artigos são aprovados por GT. Qual foi o objetivo disso? O Compós é um evento pequeno e, provavelmente, não tão caro quanto o Intercom. Para este último sim eu entendo que é importante garantir a grana que vai bancar uma logística para 3000 participantes para fora. Para falar dos pontos positivos, esse prazo até 31 de janeiro foi tudo de bom. Só estaria mais chateada em estar escrevendo se não estivesse chovendo tanto.

Com tudo isso, meus fins de semana de férias foram de puro ócio. O último foi numa pousada na Praia da Ferrugem (fotos). Já tinha estado lá, mas não me lembrava direito. A praia é bem rústica, mais do que a do Rosa (mas não é tão bonita quanto esta última). Vi argentinos por todos os lados (mais do que brasileiros), coisa que não acontecia comigo há tempos. A paisagem é variada: pedras, morro, praia; e o movimento tava bem tranqüilo. A imagem que eu tinha da Ferrugem era de uma pura "selvageria", como diz a Glitter. O point para isso, graças a Deus, deve ter mudado.


No mais: 1) vi Across the Universe de novo e adorei o filme de novo. Esse é o tipo de filme que eu gostaria de ter em DVD (anotem, please, o próximo aníver é o meu, eu acho). Adri, deixa essa tua tromba anti-Beatles de lado e corre para ver isso no cinema. É puro romantismo e isso tem raízes celtas, tu vais gostar também. Os Beatles falam do amor como poucos. 2) Acabei de ler Reparação, de Ian McEwan (agora eu posso ver o filme), e fiquei um pouco decepcionada. Tem uma jogadinha no final que é legal, que parece truque de escritor para ganhar prêmio mas para ser um dos 100 livros essenciais...3) Retomei O Passado, de Alan Pauls. vamos ver e 4) voltei a dar minhas voltas de bike nessa ilha linda. Tomara que o sol volte forte, agora que eu posso aproveitar tudo. Ah, teu um capítulo sobre histórico de blogs que eu não esqueci...

Nessa foto aqui, Deus mandou uma luz sobre mim. Ou será que foi uma abdução temporária?Não sei, só sei que esse brilho não é efeito de edição.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Férias 2008

Nunca trabalhei tanto em janeiro. Proposta de mestrado, pareceres minunciosos para o livro sobre blogs, gerenciamento de bolsistas, atendimento a editais, redação de artigo, etc.

Entre uma atividade e outra, deu tempo de dar uma atulizada no cinema e a literatura para pura fruição.

Across the Universe (2007) é um musical dirigido por uma experiente diretora do gênero na Broadway, Julie Taymor. Fala sobre o amor entre um jovem inglês e uma norte-americana em plenos anos 60 nos EUA. Todas as 34 canções dos Beatles que aparecem no filme são versões cantadas pelos atores e, com exceção de Something, estão todas maravilhosas. À primeira vista, pode parecer algo rançoso evocar a revolução sexual dos anos 60, as campanhas contra guerra do Vietnã, mas todo este contexto embalado pela música dos Beatles, que estão bem interpretadas, e personificado pelas coreografias bem executadas, é tudo de bom. Até aquela fase mais "ingênua" da banda (Yeah, Yeah, Yeah) não fica deslocada no filme. As letras das canções ajudam a contar a história alternando momentos de muita ternura com outros de porrada comendo solta. Eu adorei.

Quando não estava na praia e tomando sol neste primeiro findi no paraíso, estava lendo Reparação (Ian McEwan, Companhia das Letra, 2002), que conheci pela Revista Bravo 100 Livros Essenciais, e que pedi (e ganhei) de Natal do meu pai. O livro trata de um embate entre realidade e ficção a partir da mente fértil de uma menina aspirante à escritora com consequências desastrosas para um casal de amantes na Inglaterra do século XX. Foi com supresa que descobri que este livro já virou filme com direção de Joe Wrigtht, o mesmo diretor de Orgulho e Preconceito, adaptação de romance de Jane Austen. Ainda que eu tivesse lido que o filme não chegue à altura do livro, Desejo e Reparação (2007) ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Dramático e Melhor Trilha Sonora na semana passada. O filme já entrou em cartaz nos cinemas, mas quero ler o livro todo primeiro. Estou curiosa para ver como esse livro com um narrativa tão densa pode ter se transformado em filme.











sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Feliz 2008!


2007 foi um ano muito bom. A maioria das coisas que me propus fazer deram certo. E outras que eu não me propus, também deram. Em parte por causa delas é que eu estive afastada do blog. Dezembro foi um mês de muito trabalho (assim como janeiro também está sendo), mas também (graças a Deus) de muita festa boa. 2008 chega com um muitas promessas de coisas boas. Feliz 2008 para todo mundo!