terça-feira, 31 de março de 2009

10o. Estudo Anual de Confiança Edelman


Foi publicado no dia 10 de março, na Gazeta Mercantil, o 10. Estudo Anual de Confiança Edelman, em uma matéria especial.
Chama a atenção que as fontes mais confiáveis para os brasileiros são "pessoas como eu" (67%), seguidos de acadêmicos e especialistas (59%) e por analistas financeiros ou de mercado (45%).
Pessoas como eu são mencionadas como fontes mais confiáveis também na Alemanha e na China. Segundo Gail Becker, Chairwoman da Edelman na América Latina, a confiança no Brasil é construída por um viés intuitivo. Mas e na Alemanha e na China, qual seria a explicação? A mesma? Provavelmente não, mas a matéria não aborda esse ponto.
Muito estranha a ação da Mercedez-Benz no Salão do Automóvel visando esse ponto: os próprios executivos atendendo os clientes, visando a multiplicação de canais de comunicação com o consumidor final. Um alto executivo da Mercedez-Benz é gente como a gente? eu não interpretaria dessa forma.
O que me interessa disso tudo é que a questão do conteúdo gerado pelo consumidor deve crescer em importância entre as estratégias de comunicação das organizações. Como aparece no relatório da IAB sobre propaganda e redes sociais, já referenciado neste blog, cada vez mais "falar com os públicos é mais importante do que falar para eles".
Thiane Loureiro, que trabalha na Edelman, fez uma palestra memorável na primeira edição do Seminário Blogs: Redes Sociais e Comunicação Digital, promovido pelo meu grupo de pesquisa na Feevale, em 2007.