sexta-feira, 26 de maio de 2006

Almost bye bye: my beautiful Austin



Girls, estou ficando um pouco triste e ao mesmo tempo muito feliz por várias razões. Estou indo embora de Austin na semana que vem. E vou sentir muita falta de tudo de bom que tive nesta cidade. Principalmente das pessoas legais e amáveis de conheci aqui e da UT em geral. Cada lugar lindo que conheci!!! E as minhas investidas no campo acadêmico in english. Oh my gosh!!! Well, estou de partida!!! Que palavra forte esta! Partida lembra divisão. Bom, sei lá. Mas estou indo para a cosmopolitan NYC. Um ótimo motivo de partida!!! vcs não acham. E ainda vou encontrar pessoas que amo muito por lá. Além de visitar tudo aquilo que a neve e o frio cobriram quando estive lá em fevereiro. Só vcs sabem o quanto a Paula Sun really loves spring time. Vai ser uma experiência e tanto Central Park verde e florido e mais ainda as pessoas num clima total de summer. Wow, vamos à praia também. Paula Surfer na área. Bom, chega de tanto "exibicionismo"no melhor sentido de compartilhar sentimentos, pois o que quero mesmo neste post é dizer que as minhas amigas foram e estão sendo fundamentais neste meu sanduíche pelos US. Thanks meninas por tudo. Uma fotinho de Austin e de sua natureza incrivelmente bela. Um beijo e see you soon.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

About the state of blogosphere

Notícia velha: a última edição do The state of blogosphere, de Dave Sifry, já está no Technorati desde 01 de maio. The State of Blogosphere. April 2006. Parts II. On Language and Tagging destaca que apenas um terço dos blogs é postado em inglês e que tem muito japonês blogando. Além disso, fala do crescimento do hábito de se categorizar as postagens por assunto. Boa leitura! S*

sábado, 20 de maio de 2006

Ainda mais poesia

Já que o assunto é poesia,
republico aqui o que postei lá no meu blog.
Um dos meus poemas favoritos de todos os tempos.
E um dos que mais me identifico.
Viva o mestre Allan Poe, de Boston!

Alone
From childhood's hour I have not been
As others were — I have not seen
As others saw — I could not bring
My passions from a common spring
From the same source I have not taken
My sorrow — I could not awaken
My heart to joy at the same tone
And all I lov'd — I lov'd alone
Then — in my childhood — in the dawn
Of a most stormy life — was drawn
From ev'ry depth of good and ill
The mystery which binds me still
From the torrent, or the fountain
From the red cliff of the mountain
From the sun that 'round me roll'd
In its autumn tint of gold
From the lightning in the sky
As it pass'd me flying by
From the thunder, and the storm
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.

E. A. Poe

Mais poesia



Dessa vez, fui atrás de uma de um dos homônimos do Fernando Pessoa. Portugal está muito presente no meu imaginário ultimamente. Nesta noite, sonhei que estava lá. Na cidade d'O Porto, de noite, olhando para o mar e lendo Fernando Pessoa. Ah, e recebi um e-mail da Cicília Peruzzo dizendo que um texto meu e da Paulinha sobre o local e o global na cibercultura está publicado no Anuário Internacional de Comunicação Lusófona. A própria Paulinha me falou sobre isso pelo Skype na quinta. Segue um poema forte, lindo e que eu adoro...

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,

Porque o vejo.
Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele

(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...

Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,

E a única inocência não pensar...

Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914


Girls!!! Momento de reflexão, (ciber)terapia em grupo, leiam abaixo: e comentários please

Há duas tragédias na vida: uma, a de não alcançarmos o que o nosso coração deseja; a outra, de alcançá-lo.
Bernard Shaw

quinta-feira, 18 de maio de 2006

And love is not the easy thing, the only baggage you can bring is that you can´t leave behind.

Oi gurias.

And love is not the easy thing
The only baggage you can bring...
And love is not the easy thing....
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind

Acordei e temos um beautiful day inundado pelo sol
aqui em CWB. Apesar da paisagem bonitinha e organizada,
essa cidade ainda me é um tanto estranha.
Uma outra cultura, outra identidade,
se é que elas existem, pois ainda não as descobri
muito exatamente por essas bandas.
Apesar de todo meu treinamento autodidata
em relativismo cultural, não consigo me adaptar
a certas manias e jeitos curitibanos,
em especial a adoração das aparências e do status.

Não sei exatamente porque comecei esse post,
talvez por ter vindo quase que diretamente
de duas viagens e não tenha tido muito tempo
para refletir sobre isso. A primeira, na Espanha,
onde me diverti, conheci gente legal
e fiz aqueles contatos básicos do meio acadêmico.
Embora, tenha ficado claro que o tipo
de pesquisa que eles fazem não tem muito
a ver comigo. E, em termos de cibercultura
eles estão way behind, até do que nós brasileiros.
Então, pós-doc por lá está fora de questão.

A segunda, a uma Sampa atacada pelo caos,
sob vigilância e compelida pelo horror do PCC.
Baudrillard tem um prato cheio para falar
da sua "transparência do mal" e do "inimigo invisível".
Uma SP que pela primeira vez eu vi fechar suas lojas
no meio da tarde. Mas, enfim, deu pra ver a exposição
do Volpi no MAM e curtir novamente o acervo do MASP
(lembra de nossa visita Glitter em 2004? em que tiveste
que andar de elevador? rs lembrei de ti ao ver
as bailarinas de Degas e o Rembrandt).
E , claro, o Skol Beats estava legal , mas tinha gente
demais (60 mil) no sambódromo.
Só assim msm pra eu entrar no sambódromo..rs

Tem ainda um mês e meio para o final
do semestre. Em breve, minhas férias chegarão.
Depois do dia 07 de julho nos jogamos pra Porto
e só volto depois da Alaic.
Vai dar tempo de ver todo mundo, creio eu.
Não decidi se vou enviar algo
para o Intercom. Desisti do tal concurso no RJ
(coisas impulsivas de leão), afinal eu e o RJ não
batemos nada bem e achei que ali existem coisas
que nossa vã filosofia não consegue explicar..rs
se é que vcs me entendem.. ;)

Bem, e deixo uma mensagenzinha de saudades
e de força - de que todas precisamos muito,
afinal precisamos continuar, Walk on:

And I know it aches
And your heart it breaks
And you can only take so much
Walk on, walk on

bjos e bom final de semana pra todas.

domingo, 14 de maio de 2006

Spring and Poetry


In the spring a young man's fancy lightly turns to thoughts of love.
Alfred, Lord Tennyson (1809–1892)

The month of May was come, when every lusty heart beginneth to blossom, and to bring forth fruit; for like as herbs and trees bring forth fruit and flourish in May, in likewise every lusty heart that is in any manner a lover, springeth and flourisheth in lusty deeds. For it giveth unto all lovers courage, that lusty month of May.
Sir Thomas Malory (d. 1471)

April is the cruelest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.
T.S. Eliot (1888–1965)

AngloMania: Tradição e Transgressão na Moda Britânica

Gente, li isso na Veja (10 de maio de 2006) e fiquei extasiaaaaada. É uma exposição que está em cartaz desde a semana passada no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Não sou tão chegada assim em moda. O que mais me interessa é o aspecto antropológico que reside nisso tudo. De um lado, há a representação de séculos de nobreza e de divisão de classes. De outro, manequins vestidos de punks, com cabelos moicano espetados. "É uma mistura entre o passado e o presente. Acho que a energia criativa na Inglaterra é, em grande parte, resultado do choque entre os dois. A transgressão só existe quando há tradição contra a qual se rebelar", diz Andrew Bolton, curador da exposição e diretor do Costume Institute. E não se´precisa falar mais nada. Fala-se de estilistas saídos da Inglaterra que foram brilhar em maisons francesas, graças a sua impetuosidade criativa. E a parte moderna da amostra começa em 1976, ano de início do punk (e do meu nascimento). Tem até a jaqueta do Johnny Rotten, do Sex Pistols. Falam da Anglomania, um termo cunhado no séc. XVIII, quando a Europa Continental se apaixonou por tudo que vinha da Inglaterra , tipo assim, que nem eu. Para terminar, reproduzo a frase de encerramento triunfal da matéria: "Vê-los juntos (vestidos de época de Worth e um Galliano que tem até penas de corvo) é entender como a Inglaterra foi, é e provavelmente continuará sendo: uma ilha de transgressão cercada de tradição por todos os lados. Ou vice-versa".

sábado, 13 de maio de 2006

Um pouco de poesia


Ontem, conheci alguns sonetos da poetisa portuguesa Florbela Espanca (1894-1930). Fiquei tocada pela intensidade com que ela expressa o sentimento de desorientação no mundo. Segue o poema que, na minha opinião, sintetiza de maneira mais completa a alma (atormentada) dessa mulher.

Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam de triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo para me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Flowers from Austin, by Fiorenza Bruni

terça-feira, 9 de maio de 2006

Comparative Seminar in Community Informatics

Mais uma semana com intensa programação acadêmica aqui na UT. Começou hoje e vai até sexta, o Comparative Seminar in Community Informatics. Coordenado pelo professor Joseph Straubhaar (autor de um livro ótimo sobre New Media, que já está na minha mala) este seminário conta com a participação de pesquisadores das Américas e as pautas variam de: inclusão digital a educação distancia e também democratização da mídia e acesso à informação. Muito interessantes os pontos de vistas discutidos até agora. Até o final de semana escrevo um post mais completo. Kisses, Paula J.

sábado, 6 de maio de 2006

Livraria Cultura

Este post é para falar o quanto eu gosto da Livraria Cultura. Sempre que eu ligo para lá, fico com a impressão de que tem, no mínimo, umas duas pessoas só para me atender. Eles tem quase tudo o que eu quero. E se não têm, mandam buscar. Para isso, basta que a coisa ainda exista e não esteja esgotada. Em dois ou três dias está tudo resolvido. E, como se isso não bastasse, por R$5,50 eles trazem na minha porta. Antes de iniciar este post, liguei para lá e fiz minha encomenda. Antes de acabar de escrever, eles já tinham me ligado para confirmar a operação (é porque cada um dos meus pedidos vem de lojas diferentes). Bom mesmo é poder ir até la´, mas isso eu só faço quando tenho umas duas horas só para ficar lá dentro. Não recebi nada por este comercial, só quis compartilhar minha satisfação de cliente feliz com todo mundo. Bjs, S*

terça-feira, 2 de maio de 2006

Aula de Novas Tecnologias de Comunicação

Estou com meus alunos de jornalismo e de Relações Públicas na disciplina de Novas Tecnologias de Comunicação, na Feevale. Passamos por aqui, após visitarmos alguns blogs de empresas e de jornalistas e de tentar visualizar os feeds dos principais portais (não consegui um reader para o laboratório de informática) nem tivemos como escutar podcasts. O legal é que alguns deles já estão criando o seu blog. S*