domingo, 14 de maio de 2006

Spring and Poetry


In the spring a young man's fancy lightly turns to thoughts of love.
Alfred, Lord Tennyson (1809–1892)

The month of May was come, when every lusty heart beginneth to blossom, and to bring forth fruit; for like as herbs and trees bring forth fruit and flourish in May, in likewise every lusty heart that is in any manner a lover, springeth and flourisheth in lusty deeds. For it giveth unto all lovers courage, that lusty month of May.
Sir Thomas Malory (d. 1471)

April is the cruelest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.
T.S. Eliot (1888–1965)

AngloMania: Tradição e Transgressão na Moda Britânica

Gente, li isso na Veja (10 de maio de 2006) e fiquei extasiaaaaada. É uma exposição que está em cartaz desde a semana passada no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Não sou tão chegada assim em moda. O que mais me interessa é o aspecto antropológico que reside nisso tudo. De um lado, há a representação de séculos de nobreza e de divisão de classes. De outro, manequins vestidos de punks, com cabelos moicano espetados. "É uma mistura entre o passado e o presente. Acho que a energia criativa na Inglaterra é, em grande parte, resultado do choque entre os dois. A transgressão só existe quando há tradição contra a qual se rebelar", diz Andrew Bolton, curador da exposição e diretor do Costume Institute. E não se´precisa falar mais nada. Fala-se de estilistas saídos da Inglaterra que foram brilhar em maisons francesas, graças a sua impetuosidade criativa. E a parte moderna da amostra começa em 1976, ano de início do punk (e do meu nascimento). Tem até a jaqueta do Johnny Rotten, do Sex Pistols. Falam da Anglomania, um termo cunhado no séc. XVIII, quando a Europa Continental se apaixonou por tudo que vinha da Inglaterra , tipo assim, que nem eu. Para terminar, reproduzo a frase de encerramento triunfal da matéria: "Vê-los juntos (vestidos de época de Worth e um Galliano que tem até penas de corvo) é entender como a Inglaterra foi, é e provavelmente continuará sendo: uma ilha de transgressão cercada de tradição por todos os lados. Ou vice-versa".