domingo, 6 de abril de 2008

Partículas Elementares, agora é filme


Fui pega totalmente de surpresa na sexta-feira, quando fui ao Guion assistir a Sicko, mais um bom documentário de Michael Moore: vi um cartaz do filme Partículas Elementares, baseado no romance homônimo do francês Michel Houellebecq, até então, meu escritor favorito. Li em 2002 a tradução de Partículas Elementares, feita pelo Juremir Machado da Silva, que foi lançada em 1999. Os livros dele, em geral, são um tratado histórico-filosófico sobre a contemporaneidade a partir dos conflitos de seus personagens e de suas circunstâncias. Ele cria imagens precisas de sentimentos muito intensos e é por isso que eu adoro seus livros, dos quais já li quase todos (falta 1). O último que eu li foi Possibilidade de uma Ilha, tradução de 2006, que supera todos os demais, em forma e em conteúdo.
Mas voltando ao Partículas Elementares, que é excelente, o filme é uma produção alemã de 2006 (como é que eu não sabia de nada disso?!). A minha irmã Ana fez a dissertação de mestrado dela sobre a narrativa do Extensão do Domínio da Luta, também de autoria de Houellebecq e, na ocasião, descobriu que o estilo cru de sua escrita faz muito sucesso entre os jovens alemães. Não é de se surpreender que o filme seja alemão (direção de Oskar Roehler, com a Franka Potente [de Corra, Lola, corra] e do namorado dela neste mesmo filme, Moritz Bleibtreu [eu sabia que ele ia ser o Bruno]. Tô muito curiosa, vai ser o filme da próxima semana. O de daqui a pouco é o Shine a light, do Scorcese sobre os Stones. S*