domingo, 18 de janeiro de 2009

Nostalgias de um janeiro quente

Na última quinta-feira, uma música desencadeou algo bem pouco frequente na minha vida: uma sessão nostalgia. Não sou saudosista, nem "nostalgista", em geral, estou muito ocupada com o presente e com o futuro para sequer eu me lembrar de olhar para trás. Pois em um bistrô no Moinhos de Vento, na semana passada, que se localiza abaixo de onde já foi um dia a Alliance Française de Porto Alegre (onde comecei a estudar este idioma), de repente toca a mesma música que me acordou na manhã de abril de 2004, em Paris. Era uma música instrumental com acordeon francês da trilha do filme O fabuloso destino de Amélie Poulin, que eu amo. Essa música, mais um café e um sol lindo em um dia frio pela janela compuseram um daqueles momentos de plenitude, em que nos sentimos realmente harmonizados com tudo o que está à volta e que, à la Vanilla Sky, poderia gerar uma imagem das muitas que poderiam representar a minha vida.


E por falar em Paris, 2009 é o ano da França no Brasil. E a Vogue preparou uma edição especial só sobre isso. Há dicas sobre moda, arquitetura, lugares legais e não tão conhecidos para se ir na França, além da programação dos eventos comemorativos no Brasil. O que mais me chamou atenção dos eventos do Brasil é uma exposição de Henry Matisse (1869-1954) na Pinacoteca, em SP, de setembro a novembro de 2009. E, em segundo lugar, uma outra exposição, com figurinos para óperas e balé de Christian Lacroix, de agosto a novembro na Faap, também em SP. Paula, obrigada pela dica.
Mais informações aqui.


# Nova biblioteca da PUCRS

Para terminar a sessão nostalgia, conheci a maravilhosa nova biblioteca da PUCRS. Tomei um susto quando vi aqueles 8 andares acima dos três que frequentava durante o mestrado e o doutorado.
Ela está irreconhecível e ainda mais aconchegante. Há um imenso saguão de entrada, tudo em branco, com pilares. São salas e mais salas de estudo, com cadeiras conforáveis, lounges, sofás, paredes de vidro para as árvores do Campus, computadores à vontade, wi-fi por tudo, sessão de autoserviço para retirada e devolução, atendimento a cegos, escada rolante e elevadores (não lembro de tar visto escadas "normais"). Vale a pena conferir. Foi legal ter ido lá pois me lembrou esses meses quentes em que só mestrandos e doutorandos ocupam a biblioteca, como o foi para mim durante anos. Não que agora seja mais tranquilo, mas era beeeem diferente.