Sua própria explicação para os fracassos no amor, agora velha e cada vez menos confiável, é que ainda tem de encontrar a mulher certa. A mulher certa enxergará, através da superfície opaca que ele apresenta ao mundo, as profundezas interiores; a mulher certa destravará as intensidades ocultas da paixão dentro dele. Até a chegada dessa mulher, até o dia destinado, ele está só passando o tempo. Por isso Marianne pode ser ignorada.
Uma questão ainda o atormenta e se recusa a ir embora. Será que a mulher que destravará as reservas de paixão dentro dele, se existir, libertará também o fluxo bloqueado da poesia; ou, ao contrário, depende dele próprio se transformar em poeta e assim provar-se digno do amor dela? Seria bom se a primeira hipótese fosse verdadeira, mas desconfia que não é.
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2 comentários:
oiii chego ai no sabado, vamos nos falar? bjoes
Sandra, eu entendi o teu recado lá no blog. =/
Me sinto envergonhada, mas não pensa que eu desisti da especialização por causa do mestrado. Uma coisa é uma coisa... hehehe. Espero te dar sinal de vida semana que vem. Bjs!!
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